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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

domingo, 25 de setembro de 2011

A origem da Raça Humana
















(Ou a origem do Ego, do Karma, da Vergonha e dos Véus do Esquecimento)


O ESPÍRITO é a tua verdadeira natureza. Aquilo que você crê ser é, apenas, um dos muitos “eu” projetados ao longo do tempo e em vários lugares deste e de outros planetas, em universos que você ainda não descobriu. No entanto, nada disto minimiza aquilo que percebes como “eu”; pelo contrário, você é um ser imenso, multidimensional, uma magnífica expressão da Fonte, a qual, brilhante e amorosamente, trabalhaste, juntamente com outros, para que realizasse a função do ESPÍRITO.

Em nenhum outro lugar, em nenhum planeta de qualquer universo, existiu uma criação como a vossa!

O simples fato de saberes que és parte integrante dessa façanha tão grandiosa deveria incrementar, incomensuravelmente, o significado da tua vida. Na tua qualidade deste verdadeiro e surpreendente ser, decidiste que, devido a um propósito muito especial, encarnarias neste planeta e neste emocionante momento da história. O resultado de tal decisão é, evidentemente, o “eu” do qual estás consciente. Porém, não dê muita credibilidade a esse maravilhoso ponto singular de consciência, focalizado no aqui e agora que é esse “eu”. Se tivesses a mais simples noção do processo através do qual existes, ficarias assombrado do poder que deténs. Portanto, trata de te veres a ti mesmo como o ESPÍRITO gozando de uma experiência humana, e não o contrário.

Assim sendo, podes perguntar:
- Se, realmente, sou esse imenso ser, por que não sei que o sou nem o sinto de nenhuma forma?

Bom, deixa de ler por um momento e trata de sentir o teu Ser maior como uma força suprema e incomparável, que a si mesma se infiltrou dentro da realidade da 3ª dimensão como uma gigantesca cunha de energia, da qual, cada ser humano é a própria ponta dela. Aí, exatamente onde te encontras sentado neste momento, procura sentir a intensa força energética que está por detrás de ti – uma coisa algo confusa para a tua mente, é certo, mas que está cristalizada, com nitidez, no conjunto corpo/emoção/mente.

Se fores incapaz de a sentir, imagina-a; o teu eu-espírito completará essa imaginação com esquemas, sentimentos ou, somente, com o simples saber que assim é... tal como faz a cada momento, aliás!

E, por favor, se crês nisto, não continues por aqui. A crença é a morte súbita da tua pesquisa da verdade: a partir do momento em que apenas crês, deixas de procurar. (SINTA, portanto! E não apenas creia! O SENTIR está acima da Crença. Ao longo destas leituras, convença-se de que VOCÊ SABE, e não apenas crê.) Caso contrário, não há problema! Mantenha-se na procura por outros caminhos até te encontrares com o teu verdadeiro Ser. Você está lá, à tua espera!

Mas retomemos a pergunta: Por que não conheço o eu-espírito que se supõe que eu seja? Isto requer que façamos um pouco de História.

Há muitíssimo tempo, antes da existência da História tal como a entendes agora, um certo número de seres não-físicos - cada um dos quais é uma entidade imensa por natureza própria - decidiu colonizar um planeta para realizar uma investigação em nome da Fonte. Um deles concordou em oferecer-se como voluntário para representar a consciência do planeta e alguns outros ajudaram-no a densificar a sua energia por forma a que fosse descendo através das dimensões.

Entretanto, outros seres desse grupo dedicaram-se a conceber as matrizes das prováveis e distintas formas de vida que povoariam o planeta, ou seja, as matrizes que permaneceriam codificadas, quimicamente, naquilo a que chamas DNA. E, mediante sucessivas descidas de frequência, durante milhões de milhões de anos, a consciência planetária foi progressivamente irrompendo através da barreira de energia, na forma sólida que agora se chama Planeta Terra.

Ao longo de enormes períodos do teu tempo linear, estes seres criaram projeções de si mesmos com energia de baixa frequência, ainda que nessa altura em nada se parecessem com algo físico. Gradualmente experimentaram formas de frequência cada vez mais baixa, até produzirem o que aqueles que possuem visão psíquica denominam formas astrais da 5º e da 4ª dimensões.

Milhões de anos se passaram e vocês, na qualidade de um desses seres, levaram ainda mais longe as experiências com o DNA, fazendo com que a energia se tornasse ainda mais densa dentro de ondas estacionárias de energia, até conformar corpos quase-visíveis. Por fim, num extraordinário ato de criatividade, irromperam através da barreira dimensional e criaram estruturas físicas de partículas subatômicas, os átomos e as moléculas, cobertas pelas ondas estacionárias que também tinham concebido.

Nessa altura, ainda podiam dissolver essas formas livremente, bem como criar outras novas. Assim se divertiram durante períodos incomensuráveis, sem que em qualquer momento se identificassem com essas projeções físicas, cujo número ia aumentando. Vocês sabiam que esses corpos etéricos eram os campos de energia que tinham criado e para dentro dos quais irradiavam energia... somente para se divertirem!

À medida que pretendiam ir mais longe, estas formas projetadas tornaram-se mais visíveis (no sentido que hoje daríamos a este termo), mas ainda não havia consenso sobre a sua forma definitiva.

Uma pausa para apreciar convenientemente a natureza brincalhona da Fonte, tratando sempre de ser mais criativa e, assim, autoconhecer-se através do que pode fazer!

A fim de desenvolver a experiência, decidiram então dar um passo muito atrevido: projetaram as consciências para dentro dessas formas! Isto proporcionou as condições para que pudessem interagir convosco mesmo de uma forma totalmente nova - uma forma impossível de alcançar dentro das frequências mais elevadas donde provinham e nas quais se reconheciam como sendo parte da Unidade.

Em seguida, permitiram que as consciências não só se projetassem, mas também passassem a residir dentro dessas formas físicas, que cada vez se tornavam mais densas, durante lapsos de tempo cada vez maiores. A consciência, agora, gozava de duas vantagens: a da 5ª dimensão (donde provinha) e a da 3ª dimensão, a do físico. Embora tivessem a capacidade de vibrar em cada uma destas formas, vocês mantinham-se totalmente ao corrente da vossa origem, pelo que não existia qualquer percepção de separatividade entre elas.

Esta grandiosa festa de auto-exploração era muito divertida!
E novos campos de energia foram tentados. Por exemplo: vocês estabeleceram campos distintos para explorar separadamente os pensamentos das emoções. E - mais importante ainda - proporcionaram às vossas projeções uma autonomia quase total, dando-lhes a liberdade para serem entidades por si mesmas, por direito próprio.

Esta divisão em dois «planos» proveitosos e simultâneos converteu-se num ponto crucial da História – o que equivale a cerca de uns cem mil anos atrás. O estado de consciência de cada uma destas formas autônomas ainda tinha conhecimento da sua natureza espiritual, pelo que a separatividade não era, sequer, uma forma de pensamento concebível. Tal construção mental não existia nesse tempo, (o planeta era, então, o bíblico Jardim do Éden), nem sequer era possível porque se vocês se aborreciam de estar em determinada forma física na 3ª dimensão, limitavam-se a desmantelá-la, faziam regressar as vossas consciências à 5ª dimensão e projetavam outra forma nova!

Então, em determinado momento da experiência, trocaram a projeção de energia pelo processo do nascimento físico e determinaram uma forma básica do corpo para a espécie... a qual estava a densificar rapidamente rumo à sua forma física. As vossas lendas estão repletas de memórias antigas de algumas das variedades de formas que precederam esta estandardização.

Durante milhares de anos, vocês, como ESPÍRITO, gradualmente foram ficando cada vez mais fascinados com a intensidade das sensações possíveis nestas formas físicas, pelo que os campos emocionais e mentais se foram centrando progressivamente nos planos mais baixos, em vez de no plano do espírito! A intensidade e a riqueza da experiência emocional foi totalmente avassaladora. E as sensações, que derivavam do fato de vocês estarem numa forma densa, passaram a ser extremamente sedutoras. A partir daqui, já conhecem a história: o nascimento do ego!

Inicialmente, ainda tentaram que o eu-ego exterior atuasse como uma interface coletora de informação entre o plano físico e o plano dos eu-espírito... os quais continuariam a tomar as decisões sobre o que era real e do que tinha de ser feito a cada momento. Mas, à medida que a experiência foi prosseguindo ao longo dos milhares de anos, o eu-ego, orientado para fora, começou a ter as suas próprias ideias acerca da realidade e a recorrer cada vez menos... cada vez menos... ao eu-espírito, orientado para o interior.

O eu-ego exterior foi-se fortalecendo e a sua identidade começou a mudar desde os estados interiores do ser para os estados exteriores. Como resultado desta mudança, o eu-ego começou a “colorir” o que ia apercebendo e a julgá-lo como bom ou mau, de acordo com a sensação física. E foi assim que o eu-espírito, orientado para o interior, começou a ser alimentado com informação “pré-digerida” pelo eu-ego! A sensibilidade emocional e mental do eu-ego, dirigida para o campo do eu-espírito, começou a murchar à medida que a energia do campo físico se convertia, cada vez mais, no ponto focal.

Aqueles dois «pontos de vantagem» de estarem simultaneamente na 5ª e na 3ª dimensões, converteram-se em pontos separados de consciência e o “ponto de vantagem” da frequência mais baixa, orientado para o físico, perdeu de vista o “ponto de vantagem” espiritual.

Durante alguns milhares de anos, esta brecha de percepção foi-se ampliando até que a forma do plano mais baixo começou a duvidar da existência do plano mais elevado, ou a projetá-lo como se estivesse fora de si mesmo, como se fosse um ser externo. Ou seja, vocês fracionaram a percepção acerca de quem eram e, em decorrência, surgiu o conceito de deuses, uma vez que os seres que agora compunham a humanidade se haviam tornado incapazes de se relacionarem com os imensos e multidimensionais seres... que eram eles mesmos na dimensão superior!

A única maneira de se reconciliarem com a voz interior, isto é, com os impulsos do ESPÍRITO e com a memória de serem muito mais do que um simples ser humano limitado, foi projetarem as vossas naturezas imensas, poderosas e plenamente amorosas sobre uns seres que, enquanto espécie, tinham criado para tais fins. De fato, continuavam a receber mensagens e a sentir amor a partir do eu-espírito internos... mas interpretavam-nas como se isso viesse dos deuses externos!

Por fim, para cravar de vez a cunha da separação entre o Espírito e a personalidade, conceberam um brilhante véu: a vergonha. Construíram as vibrações da vergonha dentro das células dos vossos corpos e assim, finalmente, conseguiram o total sentimento de separação!

O ESPÍRITO que sabiam ser converteu-se, pois, numa memória fantasma, facilmente apagada pela luz rude das novas realidades. Então, passaram a reconhecer-se como uma personalidade, sem se aperceberem que se tinham “amputado” do ESPÍRITO por terem perdido a consciência que faziam parte Dele. Assim, pegaram nessa parte heróica e grandiosa de vós mesmos e, através das deidades fabricadas, converteram-na em algo externo. E a vergonha tratou de assegurar que, aos olhos dessa deidade fabricada, todos se vissem a si mesmos como seres “não merecedores”.

E, assim, ao longo do tempo, converteram-se em algo separado, exilados num invólucro de pele, procurando externamente por um Universo que não podiam entender, presos no tempo e no espaço, e com uma só saída: a morte.

Toda a ajuda de que podiam dispor para resolver a questão limitava-se a um conjunto de respostas aprendidas, denominado “personalidade”! Por favor, lembrem-se de que planejaram tudo isto desde o início!

Vocês, sendo um dos grupos de seres que empreenderam esta experiência, tinham decidido ver quão longe poderiam chegar na capacidade de separar as percepções da vossa natureza, do ESPÍRITO puro. Foi preciso uma enorme engenhosidade para conceber e criar os véus que haveriam de separar as duas dimensões, de tal maneira que encarnariam sem qualquer memória de quem eram. Um destes véus surgiu quando o vosso espírito coletivo tomou uma decisão que haveria de afetar cada uma das encarnações ao longo dos seguintes duzentos mil anos, e que alterou completamente a natureza, o propósito e o conteúdo da vida humana neste planeta: vocês inventaram o karma!















O KARMA



O impulso natural da Fonte é descobrir cada vez mais acerca de Si Mesma. É por isso que tudo existe em todo o lado! A Fonte sabe que a sua natureza é estar em harmonia plena em Si Mesma. Por outras palavras, a Fonte ama-se a Si Mesma. Para explorar este amor, todavia, precisa de uma posição fora de Si Mesma; precisa ser capaz de se sentir separada e, então, voltar a olhar para Si Mesma e experimentar esse amor por Si Mesma.

A máxima eficiência é conseguida quando a parte que está a observar tem a sensação de estar separada da Fonte, mas, apesar disso, ama a Fonte como se não estivesse separada.

Assim, vocês concluíram que o cúmulo da satisfação viria quando uma parte de vós mesmos – aquela que a si mesma se percebia como separada - chegasse a amar a Fonte a partir da sua própria vontade. Portanto, decidiram continuar a fazer-se encarnar neste planeta, aceitando o risco potencial que isso significava para a espécie. Como entidade grupal tentaram, então, uma experiência surpreendente, algo muito atrevido e único no Universo: decidiram apagar, das vossas projeções que já se tinham tornado autônomas, qualquer conhecimento e qualquer sentimento da unicidade essencial com a Fonte. Decidiram que, no momento do nascimento, se levantaria um véu entre a consciência e o ESPÍRITO, de tal forma que o recém-nascido esqueceria a sua verdadeira natureza.

Tu, que estás agora a ler este livro, aceitaste voluntariamente essa amnésia, ao nascer!

E, assim, apagaram toda, ou grande parte, da memória acerca da natureza dos vossos espíritos, nos eu-ego encarnados. Seriam essas projeções de vós mesmos – que, entretanto, se tinham autonomizado e surgiam no planeta como seres humanos – seriam elas capazes de se aperceber das suas verdadeiras naturezas, durante as passagens pelo plano físico? Ou desencarnariam na ignorância para se sentirem surpreendidos quando se reunissem com o eu-espírito? E como tratariam os outros que estavam no mesmo plano, nas mesmas condições? Reverenciariam respeitosamente a evidência do espírito neles e no planeta ou, pelo contrário, sentir-se-iam tão separados das suas próprias naturezas que negariam essa evidência? Se assim fosse, acabariam por vê-los como uma ameaça e decidiriam combatê-los?

Certas regras foram inventadas para servir de guia a estas interações dentro do jogo. Assim, qualquer intercâmbio entre dois seres encarnados – com base na amabilidade ou na crueldade - deveria acabar sempre equilibrado, quer entre eles mesmos, quer entre os outros seres do mesmo eu-espírito que estejam encarnados. Este equilíbrio é aquilo a que chamaram a Lei do Karma.

Recorda, por favor, que a Fonte não vos impôs esta Lei que diz que toda a gente tem de saldar as suas contas; foram vocês, e os outros co-criadores da experiência, que acrescentaram esta pequena variação ao jogo!

O karma acabou por ganhar uma péssima reputação devido a este mal-entendido. A lei que defende que um ato de crueldade deve ser compensado por outro do mesmo tipo, não passa de uma limitada interpretação do karma da 3ª dimensão. A verdade é que um ato de crueldade pode ser facilmente compensado através de subsequentes atos de amabilidade ou de perdão por parte da “vítima” dessa crueldade. No entanto, vocês esperavam que, através destas pistas, os vossos eu-ego encarnados acabariam por se aperceber, ao longo das encarnações, do que estava a acontecer, sairiam da amnésia... e passariam a aceitar incondicionalmente aqueles que ainda estavam sob o efeito da tal amnésia!

Um detalhe: como os eu-espírito operam no tempo simultâneo, uma situação kármica entre X e Y, durante uma determinada vida, poderia já ter sido equilibrada entre X e Y naquilo que percebem como uma vida passada. Portanto, o verdadeiro objetivo de terem adotado um sistema baseado no karma, foi criar situações intensamente emocionais só para verem como é que os eu-ego do plano físico seriam capazes de responder. Assassinariam? Roubariam? Lutariam devido ao medo? Ou, pelo contrário, atuariam a partir do amor para se ajudarem, para se perdoarem e reconhecer o ESPÍRITO nos outros?

Para que isto resultasse, a amnésia tinha de ser, evidentemente, total na maioria dos seres encarnados... embora cada vida específica que experimentassem detivesse o potencial de reconhecimento da sua verdadeira natureza. A compreensão não forçada desta natureza e a onda de amor incondicional que automaticamente se lhe segue, permite que você – o jogador deste “esconde-esconde” cósmico – de repente, encontres aquele que se “escondeu” e te apercebas de que, afinal, sempre fostes você mesmo!

A LEI DA GRAÇA

O que acabo de descrever é a forma como a brincadeira tem decorrido até agora. Todavia, através de um consenso, os eu-espírito decidiram que a aprendizagem através do karma terminou. O planeta já entrou na via rápida da ascensão e nós devemos fazer com que essa viagem acabe rapidamente. Não se podem criar mais desequilíbrios kármicos; e, em relação às “dívidas” que sobram, você é livre de escolher entre apagá-las ou saldá-las até ao fim. É possível que, ao longo dos próximos anos, venhas a testemunhar um notável aumento da violência, como consequência do trabalho de “limpeza” dos desequilíbrios remanescentes.

Tenho a esperança de que, agora, já possas reconhecer as razões pelas quais os eu-espírito mantiveram os eu-ego na escuridão: isso foi feito deliberadamente para se proporcionarem a oportunidade de, a partir de todas as pistas disponíveis, reconhecerem as vossas verdadeiras naturezas, assim como a dos outros, e serem capazes de ver a Fonte em todas as coisas.

Para ajudar a acelerar este processo, vocês e a consciência planetária, conjuntamente, solicitaram aos Elohim que derramassem a sua Graça sobre a Terra - uma energia que permite sacudir a velha energia dos campos energéticos e romper com todos os laços kármicos que ainda se mantenham com outras encarnações e com outros eu-espírito.

A energia da Graça apaga todos os tipos de karma!

Num próximo artigo, veremos algumas invocações para acelerar este processo. E, no meio disto tudo, onde fica Darwin? De fato, muito do que este capítulo contém passa por cima da Teoria da Evolução, que explica como é que o homem, e outros seres, evoluiriam a partir da matéria primogênita. Bom, essa teoria tem pouco mais de 100 anos! De qualquer forma, não passou de uma hipótese baseada em evidências muito débeis. Os paleontólogos trataram de imaginar o quadro completo do quebra-cabeças da Criação a partir de uns bocados de ossos. E estão sempre atrás do “elo perdido”. Ora, não encontram porque ele não existe.

A história da origem das espécies não é uma progressão linear, de baixo para cima, mas sim uma densificação não linear de cima para baixo.

Os vossos eu-espírito tinham coisas mais interessantes para fazer do que se porem a supervisionar coisas saindo do mar, desenvolvendo pulmões, braços, pernas e, finalmente, consciência suficiente para poderem relacionar-se com os seus criadores. E se, como alguns acreditam, este desdobramento das espécies é que acabou por “dar origem” ao eu-espiritual... porque é que vocês pretendem reencontrar algo que, através dessa lógica, não existia antes? Se a evolução das espécies é que tivesse “dado origem” ao eu-espiritual... não haveria nada para reencontrar!

Resumindo: pergunta-te se parece plausível que algo pudesse ter-se arrastado para fora do oceano e desenvolver uma consciência brilhante, capaz de se introspectar e explorar a sua própria origem e natureza...

Não, meus amigos, foi a consciência que desenvolveu a humanidade, não o contrário!

Tu és ESPÍRITO feito carne; não saíste do lodo, desceste do ESPÍRITO; tornaste-te denso até ao ponto de te parecer que te tinhas desligado, e passaste os últimos milhares de anos à procura de recuperar essa “ligação”. O ESPÍRITO nunca desapareceu; o caminho de retorno sempre esteve aí; só que, agora... dispões de um elevador de alta velocidade!

Sente a verdade do que se segue dentro de ti mesmo e vê o que te parece mais verdadeiro:
1) És algo que evoluiu a partir de uma sopa de proteínas e que, ao longo do caminho, foi adquirindo os estados de consciência que, agora, te permitem reconhecer que a vida não se pode resumir a seres um descendente dos protozoários?

2) És algo que partiu do ESPÍRITO, que participou de uma experiência de densificação da energia e abaixamento de frequência, sabendo que, para que essa experiência resultasse, havias de esquecer a tua verdadeira natureza como ESPÍRITO?

Imagina que eras imensamente rico, vivendo numa mansão grande e bela; imagina que, em dado momento, te passava pela cabeça saber o que se sente, por exemplo, quando se vive como um índio amazônico. É claro que podias limitar-te a participar numa viagem de campo e viver uns tempos com uma tribo, permanecendo sempre consciente de que estavas apenas a experimentar ser um índio amazônico. Todavia, se optasses por te submeter à hipnose e trocasses as tuas memórias com as de um membro da tribo, poderias viver um realismo completo: deixando de estar consciente de ti mesmo, passarias a viver, exclusivamente, de acordo com o padrão de vibração desse índio. Imagina agora que optas por esta segunda opção e, anos depois, uma equipe de sociólogos resgata-te da Amazônia, devolve-te a tua memória original e reenvia-te para a tua bela mansão... Foi apenas uma experiência, mas, agora, você sabe o que é viver na selva! Comeste, bebeste, casaste e viveste com a tribo. Talvez até tenhas procriado criando réplicas da tua forma física. Enquanto estavas na selva, talvez tenhas tido memórias indefinidas de estar “vivendo numa mansão grande e bela”, de um estilo de vida onde arranjar comida não implica matar ou ser morto, enfim, memórias indefinidas de uma forma de viver um pouco mais civilizada onde a sobrevivência física já tivesse sido transcendida...

Assim, graças ao teu eu-ego externo, você, enquanto eu-espírito, já sabe – realmente! - o que se sente quando se vive no plano físico!

A brincadeira, porém, deixou de fazer sentido!

Se estás a receber memórias indefinidas acerca de outro modo de viver ou se, simplesmente, tens o pressentimento de que a vida é mais do que “isso”; se sentes que estás a perder esse “outro modo de viver” (embora não percebas muito bem do que se trata!), então, é porque estás a despertar para o fato de que, ao longo de todos estes anos, tens estado no plano físico da “selva”, hipnotizado pelo seu cenário surpreendentemente realista e por tudo o que nele ocorre.

P. S. Para inferir mais clareza sobre este paradigma, pesquise na internet sobre “O Mito da Caverna” de Platão. Como poderá descobrir, já naquele tempo o homem se debatia para compreender a sua natureza divina. Platão, como sábio, descobriu, mas não podia revelar de forma clara para não confrontar o Poder e seu Status Quo. Teve de recorrer a simbolismos e à mitologia.

(grifos meus, incorporados ao texto, em itálico)



Fonte: Um Manual para a Ascensão, por Serapis (canalizado por Tony Stubbs, Denver, Colorado).
http://trazendoluz.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011

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