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Seja Bem Vindo (a)

Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Laços Cármicos (Ligações de Afinidade)



Laços Cármicos é o tema de hoje. No atual momento de indefinição, precisamos estar em condições as mais agradáveis possíveis, isto é, preparados para o grandioso instante, que antecede o apogeu da mudança planetária. Os nossos laços cármicos podem complicar bastante a nossa vida, se, ainda, estiverem muito fortes ou ligados a pessoas negativas, que influenciando-nos, poderão fazer-nos sofrer, e, muitas vezes, determinam a maneira como vivemos neste mundo.
Este mundo é um mundo complexo, visto que temos inúmeros envolvimentos afetivos, familiares, sociais, profissionais ou materiais. E esses envolvimentos nem sempre são agradáveis ou estáveis. Ninguém gosta de uma vida parada, sem novidades, sem crescimento. No entanto, uma vida muita agitada, sem estabilidade, também não é o ideal. O ideal é um crescimento constante. Um aumento de nossa plenitude, mas com estabilidade para que tenhamos noção do que estamos fazendo, de quem somos e dos nossos valores internos e externos. Hoje convivemos com pessoas e, muitas vezes, não gostaríamos de estar convivendo com elas. A maneira com que tratamos as pessoas, ou a maneira pela qual somos por elas tratados, como elas nos sentem ou pensam sobre nós, falam ou fazem coisas que interferem em nossa vida, não nos satisfaz.
A nossa Terra é uma grande rede de influências. São influências invisíveis que nem sempre percebemos, porque nossos sentidos, ainda, são muito rústicos para perceber o que é sutil, embora essa sutilidade exista. Nos dias de hoje, raramente, estamos contactando as pessoas (nossos familiares e amigos) pela primeira vez, porque, muitos de nós, na verdade, estão-se reencontrando, ao invés de se conhecendo, pela primeira vez.
Portanto, o nosso vizinho não é meramente nosso vizinho, por acaso. Namorados e namoradas, maridos e esposas, filhos e filhas, pais e irmãos, tios e avós, primos, colegas de trabalho, colegas de escola, vizinhos, etc., todos eles, já, nos acompanham há muitas encarnações e os laços que nos unem, nem sempre são os mais agradáveis. Precisamos compreender o que representa um laço cármico, o que ele gera, e o que nos faz ficar ligados a uma situação, que não gostamos. O que sustenta e fortifica esses laços. Como eles evoluem e como podemos transformá-los ou desatá-los, para que tenhamos a liberdade de ter a vida que pedimos a Deus.
Atualmente, ainda não estamos com a estabilidade necessária, porque o meio está em turbulência, em função da mudança, mas, já, podemos definir o nosso mérito para um tempo vindouro, muito próximo. Pessoalmente, desejaria que a transição se realizasse no ano que vem, mas não sei se acontecerá. Acredito que possa ocorrer, mas independente de acontecer, no ano que vem, ela está próxima. Podemos senti-la, e o que virá depois, será o nascimento de uma vida maravilhosa.
Imaginem, podermos morar num mundo onde as pessoas se respeitam, se aceitem, tenham sentimentos de amor e de preservação por aqueles que não conhecem. Nad faltará, para vivermos felizes. No entanto, os nossos laços energéticos poderão produzir algo de terrível. Imaginem, uma família, onde os integrantes estejam tão ligados, emocionalmente, mentalmente, uns aos outros, de tal forma que eles não consigam ficar muito longe uns dos outros, seja pelas circunstâncias, seja pela dependência ou apego. Isso faz com que eles não possam se afastar um dos outros.
Suponhamos que um desses irmãos tenha que ser exilado para fora do planeta, porque não tem evolução suficiente para permanecer aqui, após a transição planetária, isto é, a grande mudança a que será submetida a nossa Terra. E aqueles que tanto o amam, muitas vezes, serão impelidos a, também, irem para o outro planeta (não tão evoluído, como a Terra se tornará), mais pelo apego do que pelo amor. Vejam bem, não será pelo amor, e, sim, por apego. Apego é diferente de amor. O apego é o sentimento que sustentará, com extrema força, os laços energéticos, pelos quais serão levados, também. Não porque não tenham evolução para permanecerem aqui. Eles têm evolução. Mas os laços do apego geraram o carma de irem, voluntariamente, para outro lugar, - “voluntariamente, entre aspas”, - porque são dominados e controlados pelo apego. Até o apego gera laços cármicos. Precisamos educar-nos, relativamente ao apego, a fim de conhecê-lo e dominá-lo.
Nós podemos amar, mas temos que seguir o nosso caminho, e os que amamos, muitas vezes, têm que seguir o seu. Depois, os caminhos sempre se reencontram; reencontram e se afastam. Isso faz parte da vida, da evolução. Não fomos criados no mundo da forma, no mundo fragmentado, para vivermos grudados uns aos outros. Por algum tempo aproximamo-nos, com o intuito de aprendizado; noutros tempos, afastamo-nos, também, com o mesmo intuito. Os laços tanto podem afastar como podem aproximar.
As situações que vivemos, atualmente, foram determinadas por nosso comportamento de alguns minutos atrás, de segundos atrás, de dias, meses, anos, décadas atrás e de encarnações passadas. Mas, nem tudo que sofremos foi gerado em vidas pretéritas. Atualmente, o que sentimos, o que pensamos, é o que mais conta nos laços cármicos. O ser tem o poder de, imediatamente, de acordo com a sua vontade, fazer cessar o seu carma, pagando-o, devidamente. Assim que o desejo que o une a sensações, que o une a apegos, a medos, a mágoas, etc., acabe, os laços se desintegram, como que por encanto. O desejo acaba, pagando-se o devido preço.
Certa vez estava saindo do corpo, em projeção astral. Para quem não sabe o que é projeção astral, prestem atenção. Todas as pessoas, quando estão dormindo, enquanto o corpo físico repousa, um corpo mais sutil, chamado extrafísico, ou corpo astral, ou psicossoma, ou perispírito (é conhecido por diversos nomes), sai do corpo físico e se afasta para dimensões extrafísicas, chamadas de plano astral. E lá ele (este corpo mais sutil) pode reencontrar pessoas que desencarnaram ou ver as energias mais sutis que são invisíveis ao olhos físicos.
Normal e naturalmente, efetuo essas saídas do corpo. Para mim é quase natural. Numa dessas saídas, eu consegui ver, perfeitamente, uma grande rede em volta do planeta Terra. Uma rede de incontáveis fios. E esses fios não eram cordões de prata, ou cordões que ligam o corpo astral ao corpo físico. Esses cordões eram cordões cármicos, ligações de afinidade. Porque carma não quer dizer somente sofrimento, não. Carma, também, quer dizer afinidade e a conseqüência de toda a ação intentada. Quando temos um amigo e com ele compartilhamos sentimentos agradáveis, isso faz com que do seu cardíaco, do seu coração, saia um filete de energia, que se liga ao nosso cardíaco, também. Isso fará com que os sentimentos que o nosso amigo tenha, se transfiram para nós e os sentimentos que nós tenhamos se transfiram para o nosso amigo.
Muitas vezes, você está longe de um ente querido, mas você sente a sua presença. Algumas vezes, ele está longe de você, mas ele sente a sua presença. Esse sentimento ocorre, por causa desse cordão energético. É um cordão energético que nos faz ficar próximos, mesmo, quando, fisicamente, distantes. Mas não é só por afinidade que criamos esses cordões. Eles existem energeticamente. No mundo astral podemos vê-los, e no mundo físico, um clarividente ou um vidente, pode, também, ver esses cordões energéticos.
Nós nos ligamos, aqui, neste mundo pelo convívio, seja pelos laços familiares, ou pelos laços afetivos. Por outro lado, laços de inimizade, de antagonismo, deslealdade, intriga, também criam ligações cármicas. Inclusive, pensar muito numa pessoa, gera ligações cármicas com ela. Digamos que alguém lhe fez alguma coisa que o aborreceu. E você fique pensando: puxa, mas porque essa pessoa fez isso comigo, não é justo. E você fique tentando justificar, tentando compreender, “bigornando” em sua consciência, dia e noite, tudo isto faz com que você fique, energeticamente, ligado àquela pessoa. E isso fará com que a sua vida seja colocada no caminho dela ou a vida dela no seu caminho. E vocês terão que conviver. As circunstâncias irão aproximá-lo daquela pessoa.
Peço que cada um, aqui, observe circunstâncias pessoais do passado. Certas pessoas, com as quais não simpatiza, você encontra no supermercado, encontra na rua, encontra num lugar e noutro, quando o normal, o comum, não seria encontrar tantas vezes. Isso é comum. É ligação cármica. Você fala: puxa, mas numa cidade tão grande, como posso encontrar tantas vezes essa pessoa? Em todo lugar que vá, está a pessoa? Pois é, está ligado a ela pelo carma. Muitas vezes, mágoas, ressentimentos, malediscências podem ligar.
Eu mesmo, certa vez, encontrei uma pessoa que me fez alguma coisa que me contrariou, e eu fiquei meio descontente, com aquilo. Fiquei pensando, demais, na pessoa. Em todo lugar, onde ia, encontrava com a pessoa e a gente tinha que dividir o mesmo espaço, olhar um para o outro. Aí, procurei abrir o coração e aceitar aquilo numa boa, sem sofrer, procurando perdoar, tolerar, ter paciência... E aí, os contatos foram diminuindo, até sumirem. Nunca mais tive contato com a pessoa, mas se encontrar, também, não haverá problemas. Quando a gente tem repulsão por alguém, também, se criam ligações. Se o seu santo não bate com o de uma pessoa, como dizem por aí, a vida por-lhe-á em contato com aquela pessoa para o seu santo ficar mais simpático, e o da pessoa, também. Mas, principalmente, o seu.
Então, é preciso evitar guardar rancor, aqui, no coração, no estômago, ou seja, onde a gente guarda rancor. Fica igual a um copinho de ácido, remoendo a gente, quando a gente encontra a pessoa causadora daquele rancor. Causadora, entre aspas, porquanto não é a pessoa que gerou o rancor, o ácido do ressentimento. Nós, ao não amarmos a pessoa, o geramos, isto é, ao não perdoarmos. Conclui-se daí, que tudo devemos perdoar, não só sete vezes sete, mas setenta vezes sete, parodiando Jesus Cristo. Perdoar é um ato de bondade para conosco, pois nos é benéfico. O perdão auxilia-nos mais do que o que foi perdoado. Saber esquecer, ou fazer de conta “que não foi nada” (de tão importante para nos magoar ou aborrecer) é uma bênção que deve ser rogada aos céus.
Quando andamos pela rua e vemos um desconhecido, ele pode ser bem contrário àquilo que valorizamos na vida, mas nem por isso sentimos repugnância. No entanto, quando vemos um conhecido, que para nós se tornou desafeto, sentimos uma repulsão tremenda, um choque psíquico. A vida, ou as suas leis, ao perceberem isso, falam: todos precisamos manter a neutralidade. A neutralidade de passar por aquele com o qual não temos afinidade e respeitá-lo, não sentindo nada, nem de bom nem de ruim, é mansidão. Infelizmente, se a gente não sabe disso, fica pensando: poxa como é que pode?
Eu mesmo tenho uma pessoa, que não sei porquê, tem vergonha de mim. Toda vez que eu a encontro na rua ela foge de mim. De início eu falava: Ooiiiii..... Aí, a pessoa, percebendo que eu a via, ficava desconcertada e tentava cumprimentar-me meio ressabiada, cabreira, como se diz... Mas, eu comecei a respeitar a pessoa. Muitas vezes, Quando passava perto dela, eu dava uma olhadinha sutil. Via que ela estava olhando para o outro lado, fazendo de conta que era invisível, aí eu respeitava. Só que quando a pessoa tomou essa atitude, encontravamo-nos, quase, toda a semana. Enquanto ela não ceder e vencer qualquer ressentimento que tenha contra mim ou de vergonha, (parece-me ser mais vergonha de alguma coisa que eu nem sei o que é), haverá, sempre, encontros fortuitos. É porque, muitas vezes, as pessoas ficam desconfiadas da leitura dos seus pensamentos, que nem sempre são bons. Aí, a vergonha é inevitável. Mas ninguém está aqui para julgar, não. Assim, enquanto essa pessoa não tomar cuidado, ela continuará me encontrando, sempre em número superior ao que gostaria. Cuidemos, também, nós, para não cultivar essas coisas, que ligam, carmicamente.
A ligação cármica é algo que existe, não é ficção científica. Você não precisa ter uma paixão devastadora por uma pessoa ou um ódio para ficar ligado a ela. Coisas bem pequenas fazem-nos ligar às pessoas. Eu costumo brincar, quando vejo alguém vivendo uma situação afetiva meio complicada.
Imaginem uma pessoa, que na atual encarnação tenha encontrado outra e amado profundamente. Era o amor da sua vida. A sua contraparte. A alma gêmea complementar... na ficção, na tradição popular. Porque uma alma gêmea complementar não quer dizer afinidade. Muitas vezes, quebram o pau mesmo, porque não têm evolução suficiente para compartilhar os seus valores diferenciados. Mas imaginem o par perfeito. Uma pessoa encontrou outra nessa encarnação. Se casaram, tiveram filhos, se amaram e os anos foram passando.... E como, inevitavelmente, todos nós temos que perder o corpo físico, esta pessoa perdeu. E numa encarnação futura encontrou outra pessoa, pela qual teve afinidade, pela qual teve sentimentos agradáveis e se amaram muito. O amor perfeito. Já é a segunda pessoa que amou, profundamente. Desencarnou, novamente, e pela terceira vez reencarnando, encontrou outra pessoa. São, agora, três pessoas. E assim foi, até encontrar dez pessoas diferentes, pelas quais teve um amor muito profundo. Só que na décima encarnação essa pessoa reencontrou as dez pessoas das vidas anteriores. Pois é, o negócio é complicado. Por que? Ave Maria, eu sinto uma coisa tão boa por você, mas sou casado. Não sei por que eu sinto essa coisa por você?... É complicado, né?
E quando, no caso, tratar-se de homens, também, além de mulheres. Digamos, que das dez pessoas que foram amadas, na presente encarnação, oito são mulheres e dois são homens. Porque a gente muda de sexo, de encarnação para encarnação. Aí, fala assim: meu amigo eu te amo, mas olha que eu sou “mui macho”, viu? Mas eu te amo assim, de coração; mas não me entenda mal, é uma coisa assim, meio de irmão, viu? Aí, a pessoa fala: não, eu te compreendo, eu também te amo. Alguém, que pegue a conversa no meio, fala: xiiiiii isso aí está muito estranho.... Pois é, mas isso pode acontecer. São laços cármicos, também, só que são carmas de boa afinidade, que poderíamos chamar de dharma, mas não é bem, propriamente, um dharma.
Por isso, você já imaginou? Se tivéssemos, como realmente temos, centenas de vidas e tivermos a mãe que amamos tanto, o pai, ou o irmão, ou o filho... então é muito laço. Se formos contar os fios energéticos que estão ligados em nós, dá para viajar pelas constelações, sistemas solares, de tanto fio. Porque se você tem um amigo, a convivência faz com que o seu chacra laríngeo se ligue ao chacra laríngeo da pessoa, através de uma ligação etérica-física, etérica-astral, astral e mental. No plano astral, esse cordão energético, pode ser tocado, isto é, com energias psíquicas.
Para se ter idéia do quanto esses cordões são visíveis, citemos um exemplo. Digamos que um casal amou-se sexualmente, e foram passear num lugar, onde encontrem um vidente. Eles não precisam falar nada da sua experiência sexual. É só o vidente ver os cordões energéticos, de onde saem as ligações, que ele saberá: esses dois aí tem coisa. Não dá para esconder de uma pessoa que tem uma vidência bem desenvolvida, ou uma clarividência ou uma sensitividade bem desenvolvida, no sentido da percepção energética ou áurica. Quem tiver sensibilidade perceberá, imediatamente, que há uma ligação, mesmo que não transpareça nada, fisicamente. Mas perceberá pela ligação energética. E essas ligações, principalmente as sexuais, são uma das mais fortes e mais difíceis de serem desligadas.
Mais forte e cativante do que a ligação sexual, é a ligação sangüínea. No caso da mãe com o filho ou a filha. Esta é a ligação mais forte que nós temos, energeticamente, aqui na Terra, que é captada em todos os chacras. A ligação com o pai, também, é resistente, mas não é tão forte como a da mãe. Depois da ligação com o pai, tem a dos irmãos e por último vem a ligação sexual, que se liga com energias muito densas desde o físico, ao etérico-físico, ao etérico-astral, ao astral e ao mental. Por isso, muitas vezes, numa encarnação sentimos atrações fortíssimas por certas pessoas, seja na amizade, seja, sexualmente.
Muitos tipos de sentimentos existem, em função de ligações corporais ou sangüíneas de encarnações passadas. No entanto, somos colocados, aqui, na Terra, nessa bagunça. Bagunça, porque temos envolvimento com uma pessoa numa encarnação. É de um geito. Aí, reencarnamos, temos um envolvimentos com outras pessoas. Reencontramos a anterior, e aí, falamos: não, agora eu não posso agir como eu agia na outra encarnação. Eu te amo e tudo, mas a gente vai ter que fraternizar isso, aí. Porque, senão, dá uma bagunça, mas uma bagunça tão grande, que a pessoa arrepender-se-á no momento, em que descobrir que amava outra. Nó estamos aqui para transformar os laços cármicos de amor sexual, em amor fraterno. É um amor que não reivindica ganho, que não reivindica posse.
No tipo de ligação cármica, que estamos comentando, não é fácil, não. Já vi muitos casamentos irem água a baixo, sendo que se revestiam de caráter missionário, (de missão), no sentido de criarem filhos, de os educarem e realizarem coisas juntos e aprenderem e ensinarem uns aos outros, por um certo período, curto ou longo, mas que terminaria, inevitavelmente.
No entanto, precisamos evitar o passado e fixarmo-nos no presente. O presente é que nos indica o que mais precisamos aprender. Quem busca reativar laços cármicos passados, poderá encontrar grandes problemas para si mesmo.
Hoje ensinarei uma técnica energética, mental e emocional, objetivando desligar ou ligar laços cármicos. Você poderá ligar ou desligar. No entanto, eu aviso: se alguém usar essa técnica para ligar laços, indevidamente, o carma será seu. Eu mesmo estarei na fila para ajudar a acionar o seu carma. Porque o nosso conhecimento deve ser usado para auto-aprimoramento de vida e não para manipulação de ninguém. Logo descobriremos, que os laços cármicos não ligam somente as pessoas, não. Não pensem que é só pessoas. Os laços cármicos ligam a situações, a circunstâncias, também. A acontecimentos. Imagine um filme. Você assistiu a um filme. Pareceu tudo novidade. Pode ter sido, até, agradável. Você adorou, digamos o filme. Você assistiu uma segunda vez, gostou. Uma terceira vez, achou bom. Uma quarta vez, hummm, já está enjoado. Uma quinta vez, não agüenta mais. Uma sexta vez, ai, meu Deus. Pois é. De encarnação para encarnação, nós vamos vivendo situações semelhantes, se ficarmos ligados a certos acontecimentos.
Ao observar as diversas encarnações humanas, é comum ver as pessoas caindo, fracassando em suas metas e planejamentos que fizeram antes de encarnar. Errando nas mesmas coisas, porque estão ligados, carmicamente, àquilo. É como alguém que não saber fazer bom uso do dinheiro. Se pega em dinheiro, acaba se enrolando todo. Na próxima encarnação, se pega em dinheiro, enrola-se de novo. Na outra, se pega em dinheiro, enrola-se novamente, até não agüentar mais e aí, tenta mudar esse carma..
Há pessoas que não gostam de infidelidade e só namoram com quem depois lhe é infiel. É uma tendência. Aí, falam: puxa, mas sempre isso acontece? Há pessoas que materialmente vão bem; os negócios estão indo bem; parece tudo maravilhoso e de repente tudo desanda. Aí, passa um tempo. Com muito esforço, tudo volta, novamente, a ficar bem, até que tudo desanda de novo. E assim, se repetem os ciclos, os mesmos ciclos na vida. A pessoa não consegue desenvolver uma consistência, uma estrutura de vida. É porque ela tem uma ligação cármica com aquele tipo de acontecimento. É preciso aprender a se desligar disso. Porque, senão, a pessoa viverá, por muito tempo, com essa sina.
O intuito da nossa palestra, entre outras coisas, também, é mudar a nossa sina. É, mudar o nosso destino. Nosso destino não é essa coisa imutável, que não pode ser mudada, não. A gente pode mudar, de preferência para melhor, pois, também, podemos mudar para pior. A nossa vida, até certo ponto, está em nossas mãos. Depende de nós termos uma vida harmônica ou uma vida horrível.
Nós temos sete centros de força psíquicos responsáveis, principalmente, pela irrigação da energia vital em nossos órgãos. Eles, também, são responsáveis pela entrada e saída das ligações cármicas com pessoas e situações. Se você está numa situação, em que você não gostaria de estar, analise a causa dessa situação. A causa será tida como originadora da ligação cármica. Evite alimentar a causa, que enfraquecerá o cordão energético ou os cordões energéticos, que te ligam à situação ou à pessoa.
Vejamos alguns casos. Você mora num lugar, com pessoas com as quais você não gostaria de conviver. Digamos, que você esteja morando com sua família e você não tem muita afinidade ou com irmãos, ou com sua mãe ou com o seu pai, ou com outras situações ali presentes. Você não gosta. Aquilo te agride, te faz sentir mal, mas você não consegue sair de lá, porque não tem dinheiro, porque, muitas vezes, não tem a segurança emocional necessária. Você está ligado, carmicamente, com as pessoas, seus familiares, e com a situação. Você precisa desligar-se, primeiramente, da situação, porque as pessoas são instrumentos das situações. Não são as pessoas que geram a situação para nós. Somos nós que geramos a situação e através dela, ligamo-nos às pessoas. Que situação? A dependência. A dependência é uma situação, geralmente, vulnerável, o que significa, você depender de uma pessoa, ou de mais de uma. Se dessa dependência você não é digno, você se torna vulnerável. Porque todos nós somos dependentes uns dos outros, mas precisamos ser dignos da dependência.
O que é ser digno de uma dependência? É o seguinte: se você está e mora numa casa e é dependente de alguém nessa casa, você precisa oferecer algo, em retribuição para a pessoa de quem você é dependente, para que você seja digno de usufruir daquilo que a pessoa lhe oferece. Isso faz parte do ecossistema econômico. Toda vez que recebemos algo de alguém e não lhe oferecemos um benefício ou a outras pessoas, cuja retribuição acabe repercutindo nela, nós passamos a não ser dignos daquilo que recebemos. E ao não sermos dignos, geramos uma situação de dependência compulsória. É uma dependência da qual não conseguimos sair. Trata-se de dependência compulsória, nos seguintes termos: ahh, não gosto dessa situação que estou vivenciando, tendo que sujeitar-se a ela. Não existe coisa mais terrível.
Você lembra daquela figura estereotipada do prisioneiro com uma bola de ferro amarrada, por uma corrente, na perna, quebrando pedra? Olha para um lado, olha para o outro, é só pedra e aquela bola pesada. E aí, a pessoa fica pensando: poxa, mas que vida terrível. Eu não posso sair dessa situação em que estou....
É triste a gente observar, mas é esta a mesma situação em que nós voluntária, ou inconscientemente nos colocamos. Não é bom a gente fazer aquilo que não gosta. E se a gente faz o que não gosta, é porque, anteriormente, fez, o que não devia, apesar de tê-lo feito gostosamente, por gosto, desejo, vontade e livre-arbítrio. Aí, acabará tendo que fazer o que não gosta, obrigatoriamente. Por isso, dignidade é a primeira coisa exigida para não contrair carma.
Ao receber benefício de alguém, gere benefício para ser digno, para que a vida não o transforme em dependente compulsório de pessoas que o agredirão, o desrespeitarão, o humilharão, o envergonharão, ou o cansarão, e chatearão. E você vai ficar pensando: poxa, mas que vida terrível eu tenho. É, sim, uma vida terrível gerada por você mesmo. Torne-se mais útil para a vida, torne-se mais produtivo. Não viva a vida vendo o tempo passar. Faça parte dela. Interaja com ela. Distribua à mão-cheia, conforme vem recebendo da vida. Porque nós estamos aqui, pisando as lajotas, a cerâmica, de quem teve o cuidado de as colocar. Estamos nos protegendo sob um teto que alguém construiu. Estamos recebendo benefício a todo o momento, sem dele ter participado.
No ecossistema econômico, não é necessário retribuir o benefício diretamente para aquele, que, aparentemente, o gerou para você. Você precisa e deve gerar benefício para a vida. Pode beneficiar outras pessoas, mas que seja importante para elas. E se a natureza da sua ação for construtiva, a natureza do retorno da ação de outras pessoas, também, será construtiva para você. Isso criar-lhe-á laços cármicos de situação favorável, favorecendo sua dependencia a alguém, isto é, a uma pessoa, que o respeitará e o tratará com dignidade, porque você é digno daquilo que dela recebe.
Vê-se um exemplo muito concreto, disso, nos filhos que recebem tudo dos pais: casa, comida, roupa lavada, dinheiro e, muitas vezes, nem se aplicam muito ao estudo, nem geram qualquer benefício, por menor que seja, para a humanidade. Com essa atitude os filhos acabam sofrendo e fazendo sofrer, porque geram ligações ruins.
A partir do momento, em que um carrapato gruda em alguma coisa, numa pessoa, num animal, ambos ficarão ligados carmicamente o que não lhes será benéfico. Por isso, todo o envolvimento para que seja bom, deve ser digno, justo e honesto. Se você for cúmplice de alguém em algum erro, você ficará ligado a ele (a esse alguém ou ao erro), por laços cármicos. Se for cúmplice de alguma coisa boa, ficará ligado a essa situação benéfica por laços cármicos de benevolência. Poder-se-ia dizer dharma, mas não é bem dharma.
Dharma é algo mais profundo, ainda; é algo mais transcendente. Não há essa coisa de troca no dharma. No dharma, somente há atuação, numa direção única. O dharma é algo que transcende as ligações cármicas, porque o dharma não está ligado por fios, ou laços, mas funciona por irradiação. Imagine o carma como um telefone comum, ligado através de fio, e o dharma como um telefone celular. Então, você pode locomover-se; não há mais aquele aprisionamento do fio. Então o dharma é algo que liberta, enquanto o carma é algo que prende, mesmo quando é um carma bom. Carma bom, o que é?... Digamos, uma pessoa recebe de herança muito dinheiro. Isso pode se dizer que é um carma bom, receber dinheiro. Mas as conseqüências desse carma bom podem não ser boas. Isso pode exigir muito tempo, dedicação para manutenção da riqueza e a pessoa poderá se escravizar. Então o dharma não é bem isso. O dharma sempre liberta. Carma bom é conferido àquele que participa e se vincula a feitos e acontecimentos positivos, úteis à humanidade e ao próximo. É como semear amor...
Então, tem carma bom e o carma, dito ruim. Não é redundância falar: carma ruim. Porque, há carma, cuja conseqüência é você receber coisas, que aparentemente são boas, mas que numa visão mais transcendental, limitam-lhe a vida, por serem nocivas, embora sempre construtivas para sua evolução. É como se fosse assim: ter um filho que você detesta, e ele saindo de casa. Você fica a matutar: ah, não estou nem aí, se não voltar...Por outro lado, se você tem um filho que você adora, quando ele sai, você fica: nossa, será que aconteceu alguma coisa com ele? Já era para ter chegado e não chegou, ainda? Aí, fica naquele desespero, com medo de perder aquele que tanto ama. Então, uma ligação é ruim, quando obriga você a ficar junto de alguém, de quem não gosta. A outra ligação parece boa, mas, também, o faz sofrer.
Por isso, as ligações cármicas, precisam ser transformadas, aprimoradas, até chegarmos ao um ponto tal, onde tenhamos a condição de obter apenas dharma. Mas, por enquanto, procuremos transformar o carma, aparentemente, ruim em carma, aparentemente, bom, dentro dos nossos laços. Toda vez que você está no trabalho, no seu primeiro dia num emprego novo, no seu primeiro dia de escola, no seu primeiro dia em qualquer atividade ou relacionamento, você enfrentará novos laços cármicos. Você encontrará pessoas com as quais conviverá, queira ou não queira. Eu mesmo, quando estudava, detestava ficar, à mesma hora, esperando os colegas e a professora. Isto para mim era terrível. Estudar eu adorava, mas ter que estar ali, todo o dia, naquela mesma hora, para mim, era desagradável. Isso aí, constitui carma. Isso significa manter laços cármicos com a situação.
Então, você vai para o seu emprego; você tem que estar lá e, muitas vezes, você está lá com uma pessoa, que como eu disse no início, o seu santo não bate com o dela. E o dela pode não bater com o seu, também. Ela, igualmente pode perceber, mas, geralmente não são os dois. Na maioria das vezes, somente é o santo de uma das partes que não combina. A outra pessoa, nem “tchum.” O caso refere-se mais a uma parte, apenas. Mas se pega os dois, aí, o tempo fecha, mesmo. E a vida o coloca nessas situações, para que você se auto-aprimore e aprenda a perdoar.
A gente não precisa de muita coisa supéerflua. Você acha que a gente precisa comer? a gente precisa vestir? a gente precisa desse tanto de equipamento? Não precisa. Com um pouquinho mais de evolução espiritual, você não precisará de televisão, porque captará tudo por pensamento. Num futuro, não muito distante, você não precisará mais de telefone, não mais precisará de casa, porque você não vai ter que se alimentar, você não terá que guardar nada, você não vai ter que se proteger do tempo, porque será resistente a tudo isso. A gente não precisará dessa parafernália, de jeito nenhum. Então, você não terá que conviver com ninguém. Você não irá ao mercado fazer compras e ter que conviver com os carrinhos te atropelando, nem com, muitas vezes, o mau humor do caixa que já recebeu muita bordoada verbal, naquele dia.
Mas, nós, ainda, precisamos, hoje, deste tanto de supérfluo, de supérfluo vital para a nossa situação, porque nós precisamos aprender a nos tolerar, a nos perdoar, a ter paciência, a ter resignação, a ter esperança, a ter desapego. Se a praga daninha não crescesse na lavoura, o agricultor acharia a vida a coisa mais maravilhosa do mundo. O capim cresce é para alertar: esse mundo, aqui, é duro, não se apegue demais a ele, não. As coisas enferrujam, se desgastam é para mostrar-nos: olhem, eu acabo, não duro para sempre. Portanto, não se apeguem àquilo que é ilusão. Mas a gente faz o quê? Apega-se. Não queremos nos apegar. Ficamos com medo. Ficamos dormindo e pensando: gente, será que a praga daninha está crescendo na minha horta? Nossa, meu Deus!... E a pessoa naquela ansiedade, naquele medo. Será que choverá granizo e vai acabar com tudo?
É terrível, mas esse mundo é assim. A gente precisa compreender a sua dualidade e aprender que a gente está aqui para descobrir, que não precisa de nada disso, aqui. Pois é, esta é a coisa mais estranha, né?
Por exemplo. Estamos gravando isso aqui, usando de tecnologia, mas o nosso intuito é ajudar a nos libertar da necessidade dessas coisas. Parece paradoxal o que eu estou falando? Mas eu estou infiltrado aqui, nessa realidade, para incentivá-los à libertação da ilusão. A gente, usando um pouquinho de ilusão, consegue se livrar dela; logo, usemo-la, mas só o necessário para nos libertar. Nada que nos escravize. O que é isso? Isso aí, é você brincar com o cordão energético, dizendo: não, agora eu quero me ligar carmicamente a isso, porque está servindo ao meu dharma, ou ao meu carma-yoga. Depois, se desliga porque, agora, já não está mais servindo ao meu dharma. Então, é aquilo que serve ao dharma, que é bom.
Hoje, eu não posso entrar muito no conceito de dharma. Talvez, numa próxima palestra, seja possível. O tema poderia ser: "Como alcançar o dharma". É idéia para uma palestra futura. Mas hoje o tema é: Como se libertar do carma, do laço cármico. Passarei, logo para a técnica. Depois eu exploro um pouco mais o tema.
Falei que os laços são criados energeticamente e de fato o são. Eles não existem apenas como uma equação abstrata de energia mental, não é isso. O laço energético existe e é palpável. Imaginem, se todos nós tivéssemos rabos compridos, uma cauda. Quando um estivesse andando: oh, cuidado para não pisar na minha cauda. O outro: oh, cuidado com minha cauda. E cada um tendo cuidado com sua cauda. Pois, todos nós temos laços interferindo, interagindo uns com os outros, como se fossem caudas, só que a gente, no caso, não teria só uma cauda. Se você tem vinte amigos, você tem vinte ligações de várias naturezas, tais como: emocionais, sentimentais, de afinidade, etc.. Então, digamos: se for ligação emocional será um cordão de natureza emocional; se sentimental, será outro tipo de cordão; se de afinidade, será outro; se de ação, será, ainda, outro. Cada cordão é composto de muitos fios ligados em uma única pessoa. A gente está bem plugada, viu. Se forem dez os nossas amigos, haverá dez laços-cordões. Multiplica isso por, digamos, no mínimo sete. Dá setenta cordões. Aí, você põe mais pessoas. Ah, ainda bem, que a gente não tem tanta vidência, assim, para ficar vendo isso; senão, a gente sentir-se-ia sufocado, como se estivesse dentro num grande rolo de fios.
Exemplifiquemos a vidência. O desencarnado que leu muita coisa sobre vida extraterrestre, e aí, acontece-lhe um acidente de carro. Digamos, houve o acidente e ele previu: ôpa, estou desencarnado. Vou sair do planeta terra, agora. Ele olha para cima e vê o céu, as estrelas, a lua, talvez, e sai num vôo desabalado, numa velocidade incrível. E vai embora, e vai embora e vai voando, voando e pensa: Oh beleza. Sai da Terra, e não desce mais, nem para passeio. E vai embora. Só que quando chega a uma certa altura, ele começa a pensar. Espera aí, e as pessoas que eu amo? Aí, começam a aparecer os cordões energéticos. Não havia nenhum cordão energético, no seu campo, pegando o seu corpo astral. Somente pensando nas pessoas da Terra, começam a aparecer os cordões energéticos. Ele já começa a ficar preso. Muitas vezes esses cordões energéticos parecem fios de alta tensão, viu gente. Não é nada de tão inofensivo, não. Aí, a pessoa pára e pensa em tudo o que vai deixar, que ela ainda gosta. Tem o lado ruim, mas tem o lado que ainda a atrai. Aí, começa a se ver num emaranhado de fios que formam uma espécie de rede, de malha cármica e então, não consegue mais sair do âmbito da Terra.
O apego é o nosso principal inimigo a nos prender à Terra. A gente chega aqui, reclama da inflação, que agora não está nem tanto elevada, mas do desemprego, ou então do salário ruim, ou então do vizinho barulhento, ou então da ferrugem que fica comendo o nosso carro, ou então da chuva que caiu, da formiga que está atentando o nosso pé de roseira. A gente reclama, sempre, de alguma coisa. Mas, quando desencarna, fica lembrando do que comia, do que tocava, do que falava, do que sentia e aí, fica assim: ah, mas estou com uma saudade do mundo físico.... Acho que eu vou reencarnar, novamente. Aí, chega aqui, e se lembra de tudo, dos problemas, ficando a reclamar, de novo, da vida.
Entender a natureza humana é difícil demais, credo. A gente fala: isso não é bom, isso não presta, mas passa um tempo, reclama: ah, mas que saudade eu tenho daquilo. Imaginem, como ficam os nossos espíritos amigos? A gente vive reclamando: ah, eu não quero isso, eu não quero aquilo... E, aí, eles nos livram do que nos incomodava. Depois de um tempo, voltamos: ah, eu quero de novo, eu quero... e eles nos dão. Depois: ah, eu não quero mais... ai, eles nos tiram. Chega num ponto, em que haja paciência, meu Deus. Vamos definir logo o que a gente quer e o que a gente não quer, porque quando a gente pedir, não vai ficar matando de raiva os nossos amigos espirituais, mais evoluídos. Como são fios energéticos, a nos ligar, nós podemos interagir, diretamente, com eles, mas não dá para você fazer a mesma coisa, sempre e sempre...
Exemplifiquemos. Há esses fios aqui no chão. Não dá para você arrancar da tomada um fio energético, como você arranca um fio elétrico de uma tomada, ou, muito menos, cortar. Você já imaginou pegar com a mão e tentar arrebentar um fio desses ligado na eletricidade. Você tomará um “baita” choque. Pois é, tem aspectos técnicos que precisamos compreender e dominar para nos desligar de fios energéticos.
A primeira regra: O fio energético ou o laço cármico que pretendemos desligar tem uma freqüência vibratória emocional, sentimental ou mental. No caso, queremos nos livrar do que é ruim. Se você ama alguém, se você se agrada muito de alguém... (a não ser que esse amor esteja te prejudicando demais, aí, é apego), que sentimento é esse chamado de amor? Será que esse sentimento é paixão?.... Paixão nunca é bom. Paixão é uma coisa terrível. Amor é bom, paixão não é. Paixão faz o sangue ferver, mas não é bom. O amor já não faz tanto o sangue ferver. A paixão faz o sangue ferver, a pele arder, os pensamentos desnortearem e aí, a ação dela decorrente, é besteira pura. O amor, não. O amor é algo suave, é algo que dá leveza, bem-estar, estabilidade, tranqüilidade, realidade. A paixão.... é instabilidade, ilusão, ansiedade, dependência com conseqüências dolorosas
Nós precisamos alcançar e vibrar na freqüência correta. É como se fôssemos encontrar ou achar a freqüência da energia que gerou o cordão cármico. Nós podemos utilizar as mãos. Aprender magia, né? Estou movimentando energia; ninguém está vendo aqui, não é? Se estiver vendo é vidente ou clarividente. Vocês ouviram falar em vidência e clarividência?... São coisas diferentes. Vidência é uma leve descoincidência dos olhos astrais, dos olhos físicos. Então, o seu corpo astral sai um pouquinho, aqui, do rosto e você vê um panorama astral do ambiente, geralmente, no mesmo espaço e tempo. Clarividência já é diferente. Não há essa defasagem. Você ativa o chacra frontal... Aqui, na verdade, são três chacras. Você ativa um que está acima do frontal, mas que faz parte do frontal, e ele fica sobrecarregado, vibratoriamente, e começa a agir como um terceiro olho, sensível a freqüências do prisma extrafísico. E você consegue ver à distancia, em diversas dimensões, em planos múltiplos e, até, alcançando outros tempos e épocas. Isso é clarividência. É muito mais avançado do que vidência.
Um clarividente consegue ver o passado, o presente e o futuro, isto é, se for um bom clarividente. Depende do poder da sua anteninha frontal, ou do chacra da terceira visão. Então, dependendo de quanto o seu terceiro olho esteja aberto, dá para ver muita coisa. Se estiver só um pouquinho aberto, aí, vê pouco. Eles podem ver esses cordões energéticos.
Passemos ao exercício.
Nós precisamos sensibilizar as mãos. Como? Passemos suavemente uma mão contra a palma da outra. Aproveitemos a prática. Quem quiser fazer, pode fazer. Até é bom fazer, para você pegar o jeito, aqui mesmo. Passemos suavemente uma mão na outra; suavemente, em movimentos circulares. Depois afastemos as mãos, uns dois palmos, uma da outra. Isso visa sensibilizar, magneticamente, as mãos. Agora, aproximem suavemente uma mão da outra, e prestem atenção no magnetismo que está sendo gerado entre as duas. Ao aproximarem uma mão da outra, haverá uma repulsão. Ao afastarem uma mão da outra, haverá uma atração. Uma mão é atraída pela outra. Você pode sentir um formigamento, uma pressão, uma ardência. Quando você já estiver sentindo a pressão, é sinal que a energia psíquica está sendo ativada. O magnetismo é gerado pela energia psíquica.
Depois que gerou a energia psíquica, olhe para as suas mãos e procure lembrar como é a cor da brasa incandescente, alaranjada, avermelhada. Imaginem suas mãos sendo brasas incandescentes, mas não queimam. Você não sente queimando nada. Imaginem, a palma das mãos, todos os dedos estarem quentes com brasa. A energia calorífica se estende como uma luva até o pulso.
Agora faremos um desligamento emocional. Suspendam as mãos, olhem para cá por favor. Levantem as mãos até a altura da boca do estômago e segurem assim, como se estivessem segurando um círculo, na boca do estômago. As mãos estão energizadas, mas falta-lhes a freqüência. Vocês terão que achar a freqüência do cordão energético, senão a sua energia não alcançará a energia do cordão energético, cármico. Agora procurem lembrar da sensação de uma pessoa que não gostam. A sensação que têm ao se aproximarem de uma pessoa que não gostam. Quando começarem a sentir um pouco, aí, joguem a sensação para as mãos, para a palma das mãos. Jogaram? As mãos já estão com aquela sensação. A energia já está na freqüência do que sentem. Agora imaginem que estão pegando um molho de fios e estão espremendo. Olhem aqui, espremendo, aproximando e derretendo, como se os fios fossem de plástico e suas mãos de brasa, derretendo os fios. E a pessoa, visualizada como uma pipa, vai sumindo, lá no céu. Derreteu.
Agora, o exercício de forma personalizada. Faça novamente, repita os procedimentos com as palmas das mãos. Mas, procure sentir a pessoa de forma mais amistosa. Feche novamente as mãos, apertando, e abrindo-as novamente. As suas mãos tornam-se, da cor violeta. É que suas mãos tornaram-se uma brasa violeta. Você derrete novamente os fios, fechando as mãos. Imagine que mais fios estão sendo arrebentados e derretidos. Abra as mãos. Agora, a cor é brasa prateada. As mãos se tornaram uma brasa prateada. Feche novamente as mãos. Derreteram-se mais fios. Agora, derreteram-se todos os fios. Agora, você não vê mais fios, não sente mais a pessoa.
Volte a energizar, novamente, as mãos; suavemente sem se tocarem. Visualize-as na cor violeta a fim de limpá-las. Agora visualize-as numa cor verde-esmeralda, passando-as sobre o estômago, em movimentos circulares no sentido de parafusar. Pode-se tocar mesmo a roupa, imaginando que está recompondo os tecidos carnais, de forma que qualquer cicatriz vá se fechando. A sua pele vai ficando perfeita. Qualquer buraquinho vai se fechando. O movimento é de parafusar. Pronto. É simples, mas de efeito surpreendente, se realizado por um período de dois a três dias seguidos. Você sentirá uma melhora considerável. Esse exercício você pode fazer em qualquer chacra.
Digamos, que você namorou uma pessoa e não consegue tirá-la da cabeça, fica lembrando de coisas que te perturbam. Faça este exercício nos sete chacras, imaginando, no final, que a pessoa é como uma pipa. Então, você imagina que ela está lá no céu, ligada a você por um cordão de energia. E assim, você vai rompendo os cordões em cada chacra. Então, temos o chacra básico na região sexual. O umbilical no umbigo. O plexo solar no estômago. O cardíaco no coração. O laríngeo no pescoço. O frontal na testa e o coronário no topo do crâneo. Se você fizer esse exercício com a pessoa na qual não quiser mais ficar pensando tanto, por incomodá-lo, você terá melhoras consideráveis. Você não mais sentirá tanta atração e os seus pensamentos diminuirão em relação àquela pessoa. Isso serve em qualquer situação de laço cármico. Se você tem uma pessoa familiar, em que o convívio está difícil, você pode fazer isso. Aí, você sentirá que o convívio melhora bastante.... Você não mais sentirá as emoções da pessoa batendo tão forte em você.
Então, digamos, os pais que cedem à chantagem emocional dos filhos. É só fazerem essa técnica, que não se sentirão tão vulneráveis diante da chantagem emocional. Funciona para os filhos, também. Colegas de trabalho, pelos quais sintam uma certa antipatia, os cordões energéticos estão relacionados, também, ao estômago, ou seja, ao chacra do plexo solar. Aí, você faz o exercício no plexo solar. A agressividade, também, está relacionada ao plexo solar. Se você tem uma pessoa, materialmente, muito dependente de você, o chacra é o umbilical e o chacra básico. Para tirar dependências materiais, focalizar o exercício no chácra umbilical e no chacra básico. Você visualizará rompendo os cordões, ali. Se você tem uma pessoa que te subjuga demais... é aquela pessoa que exerce uma ascendência sobre você, quer emocional ou mental, o exercício prende-se ao chacra
laríngeo, viu, gente. Você fará a técnica no chacra laríngeo, porque o controle é feito pela garganta. Então, você romperá o cordão energético no chacra laríngeo. Fazendo o exercício por uma semana, você sentirá como ficou bem livre. Você sentir-se-á livre de tanta manipulação mental da pessoa. Os resultados são muito grandes.
O bloqueio energético na altura do laríngeo é tão sério que, muitas vezes, a gente cresceu com pais ou com pessoas que nos subjugaram muito, através de imposições, de repressões, etc.. Aí, ficamos com um bloqueio muito sério no chacra laríngeo. Se você quiser, não apenas, fazer o rompimento energético e desbloquear também, você faz o seguinte exercício complementar. Faz a mesma pressão magnética, imaginando as mãos na cor azul-celeste. Coloque a mão esquerda atrás do pescoço e a mão direita aqui no gogó e faça pressão magnética com o pescoço no meio. Depois faça movimentos parafusando e depois desparafusando. Quando aparafusa, você joga energia, quando desaparafusa, você puxa energia. Então, você joga e depois puxa, que aí, pode sair, até uma bola de energia cristalizada existente há muito tempo. Mas para sair essa bola de energia que foi cristalizada, pode levar semanas ou meses de exercício, mas o resultado é incrível. O poder de realização vai melhorar muito.
Creio que vocês já ouviram falar sobre “rogar pragas”. Muitas vezes, uma pessoa lança uma dita praga sobre a outra. Não sei se alguém já ouviu falar, aqui, que praga de mãe pega? A nossa cultura popular é de acreditar que praga de mãe ou de pai pega. Se um familiar diz assim: ah, você vai ser infeliz para o resto da vida, isso será definitivo para a gente? Não. Até certo ponto exerce uma força, sim. Explicarei, por quê? Com os nossos familiares, pai e mãe, principalmente com a mãe, estamos ligados com cordões muito fortes nos sete chacras: o básico, o umbilical, o plexo solar, o cardíaco, o laríngeo, o frontal e o coronário. Se eles jogam uma energia densa e negativa contra nós, ela vai direto nos chacras e pode alojar-se ali e ficar como um sabotador. Imagine que uma pessoa fale assim: nunca mais você conseguirá organizar isso, ai. E manda, lá, um molequinho para desorganizar tudo. Então você começa a organizar e o molequinho, menininho pequeno, atentado, bagunça tudo. Esse molequinho é uma forma-pensamento. Forma-pensamento é uma criaturazinha gerada pelo que nós pensamos e sentimos, e que existe psiquicamente, no mundo astral. No mundo astral ele pode ser tocado e pode ser visto, também. E aí, fica alojado em determinado ponto. O desligamento dos cordões ajudará nessa ruptura da praga, através da pressão magnética e do puxar magneticamente, visualizando a chama violeta, a chama prateada e a chama azul, a azul-celeste. Visualizar a chama como se fosse de uma vela, só que maior; como a chama do fogo, do fogão, por exemplo, mas maior um pouquinho, sobre o lugar do chacra. Mas é importante a intenção. No caso, é a intenção de romper o cordão energético; assim você sentirá mais força e confiança.
Outra coisa. Em ligações cármicas sexuais há um problema terrível. Muito cuidado com quem você pratica relações sexuais. Aqui na Terra, a sexualidade, hoje, virou algo tão comum como tomar água. Agradou-se de alguém, você vai, tem um envolvimento com ela e pensa que é só físico. Lavou-se ali, pronto, não tem mais nada? Não! Mesmo usando preservativo, a relação sexual encerra e constitui ligação energética. Certo que ela não será etérico-fisica, mas será etérico-astral. Em alguns casos será, até, etérico-fisica, também, porque temos uma aura que ultrapassa, muitas vezes, três centímetros além do nosso corpo. É a aura etérico-física. Qualquer pessoa poderá ver essa aura desfocando um pouco a visão; assim, você vê essa aura em volta de qualquer pessoa ou objeto. É a aura etérico-física. E no contato físico, essa aura interpenetra o corpo da outra pessoa. Faz-se uma ligação estreita no envolvimento sexual.
Digamos que você tenha uma relação sexual com uma pessoa extremamente instável; emocionalmente, cheia de vícios e você não é tão instável emocionalmente, e nem tem certo vícios. Vou dizer-lhe uma coisa: as formas-pensamento, as emoções da pessoa transferir-se-ão para você, através do cordão energético do chacra básico e você começará a sentir impulsos emocionais diferentes daqueles que lhe são comuns. Quanto tempo, geralmente, demora para esses laços se romperem, naturalmente? Em alguns casos, de duas a três encarnações. No caso de muitas relações sexuais, pode levar muitas encarnações. No caso de uma ou duas, se não houve afinidade mental e nem emocional, acaba mais rápido. Mas se houve afinidade emocional e mental, a ligação dura por mais tempo. Acabar rápido, significa uns cinco a dez anos, mais ou menos isso, para acabar de forma natural.
Certa vez, manuseei um livro que ensinava as coisas mais esquisitas para romper esses laços, e fui checar no astral, e vi que aquelas técnicas não valiam nada, não. Eu não citarei o livro, nem o autor. Sei que há coisas que não são eficazes. Dizem que funciona, mas não funciona.
Para não haver comprometimento, é preciso elevar a vibração do seu chacra para não entrar em sintonia com a vibração do chacra da outra pessoa, porque aí, o cordão energético não terá como se ligar ao seu chacra. Se o seu chacra girar tão rápido, muito mais rápido do que o da outra pessoa, chega a um ponto, em que se corta a sintonia vibratória. Isso, aí, ajuda você a se desligar daquela pessoa que você não quer. Mas se você ficar ligada, cada pessoa com que ela tiver relação sexual, também ligar-se-á a você e você também se ligará e tudo se transformará numa grande rede. Uma Internet energética. Pois é, mesmo a pessoa não sabendo do seu e-mail, ela acaba mandando correio eletrônico para você. No caso, mandam e-mail para um e ele redireciona para outro, que redireciona para outro e acaba chegando a você. Aí, fica igual a uma lista de discursão. Você recebe uma “pancada” de e-mail, de gente que você nem conhece. Pois é, gente, isso não é brincadeira, não. Mas, há laços energéticos positivos. Sim, laços energéticos positivos.
Exemplo de um laço energético positivo. Se você conhece uma pessoa com a qual quer ter mais afinidade, adotará a seguinte técnica que lhe ensinarei. É muito simples. Você imagina ou visualiza, saindo do seu coração, um raio vaporoso... Como é que é um raio vaporoso? A gente só conhece raios retos, né? Mas imagine um raio vaporoso, cheio de amor, de sentimento, de simpatia, de fraternidade, saindo de seu coração e entrando no coração da pessoa, subindo pelo pescoço, indo até o topo da cabeça e saindo do seu topo, volte para o topo da sua cabeça, saindo pelo seu coração, e assim, várias vezes. Isso fará com que você se ligue mais à pessoa e a pessoa se ligue mais a você. Ajuda a vencer inimizades, mas jogue só amor. Só amor. Amor vaporoso, no máximo. Se não for amor, não jogue.
Amor é a única força de que dispomos e temos permissão de irradiar para quem não nos pede amor. Por quê? Porque o amor está em tudo, mesmo no que chamamos de mal. Não tem aquela história que o sol brilha, mesmo, sobre pessoas boas e pessoas ruins? É, porque há amor. Dentro de todo o ser, há amor. O ser que não tem amor, não existe. O ser vivo, ao existir, está contido de amor. Se você transmitir para alguém, através da técnica, uma energia diferente de amor, você concederá direitos, a seres jogarem energias de outra natureza em você, também. É o ciclo cármico. Recebemos o que semeamos. Então, essa situação pode deixá-lo vulnerável, carmicamente.


Fonte: http://aldomon-adriane.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011

4 comentários:

  1. Obrigada pela matéria!!foi muito esclarecedora. Gostaria que você morasse no Rio ou eu aí,pois eu adoraria receber aulas sobre tais técnicas com chackras pois eu consigo perceber muito bem a energia das pessoas em relação a mim.

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  2. Obrigada pela matéria!!foi muito esclarecedora. Gostaria que você morasse no Rio ou eu aí,pois eu adoraria receber aulas sobre tais técnicas com chackras pois eu consigo perceber muito bem a energia das pessoas em relação a mim.

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  3. Muito bom adorei ler essa materia ou palestra neste site...eu preciso muito me equilibrar que DEUS ilumine seu caminho.

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