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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

sábado, 24 de setembro de 2011

Sexo tântrico


O sexo tântrico é diametralmente oposto e diferente. Ele não se destina a aliviá-lo, a permitir que você ponha sua energia para fora. Ele significa permanecer no ato sem ejaculação, sem desperdiçar a energia. Permaneça no ato, funda-se nele, mas no início do ato, não na parte final. Isto muda a qualidade, que então se torna completamente diferente.

Tente compreender duas coisas. Existem dois tipos de clímax, dois tipos de orgasmo. Um tipo de orgasmo é conhecido; você atinge o cúmulo da excitação e não consegue seguir adiante. O fim chegou. A excitação chega a um ponto no qual ela se torna involuntária. A energia circula intensamente dentro de você e sai. Você se sente livre dela, aliviado. A carga foi lançada fora. Agora você pode relaxar e escapar.

Você a está usando como um calmante. Trata-se de um calmante natural. Segue-se um sono reparador, se sua mente não estiver sob o peso da religião. Caso contrário, até mesmo o calmante é destruído. O sexo só poderá ser tranquilizante se sua mente não estiver sob o julgo da religião. Se você se sentir culpado, até mesmo seu sono será perturbado. Você sentirá depressão, começará a condenar-se, começará a jurar que daí em diante não se entregará mais àquilo. Mais tarde seu sono se tornará um pesadelo. Se você é uma pessoa natural não muito oprimida pela religião e pelo moralismo, então o sexo poderá ser usado como um calmante.

Este é um tipo de orgasmo: chegar ao ápice da excitação. O Tantra no entanto está centrado em uma outra espécie de orgasmo. Se denominamos a primeira espécie de orgasmo de ápice, podemos chamar o segundo orgasmo (o tântrico) um orgasmo de planície. Nele você não chega ao ápice da excitação, mas ao profundo vale do relaxamento. A excitação tem de ser empregada para ambos, no início. É por isso que digo que no início elas são idênticos, mas no fim são totalmente diferentes.

A excitação tem de ser usada para ambos; ou você caminha em direção ao primeiro, a excitação ou para o vale do relaxamento. Em relação ao primeiro, a excitação tem de ser cada vez mais intensa. Você tem que crescer nela, tem de ajudá-la a ir em direção ao ápice. E uma vez que o homem penetrou, ambos os amantes podem relaxar. Nenhum movimento se faz necessário. Podem relaxar em meio a um abraço amoroso. Quando o homem ou a mulher sentem que a ereção pode se perder, basta apenas um pouco de movimento e de excitação para que isto não aconteça, mas em seguida é preciso voltar a relaxar. Vocês podem prolongar este abraço profundo durante horas, sem ejacular, e então ambos poderão mergulhar em um sono profundo. Isto é um orgasmo de vale. Ambos estão relaxados e encontram-se como dois seres relaxados.


Livro: Tantra sexo e espiritualidade

Osho

Fonte: http://despertarcosmico2012.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Setembro / 2011

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